Segundo o Aurélio, a palavra máscara vem do italiano maschera, e denota a peça com que se cobre parcial ou totalmente o rosto para ocultar a própria identidade. As primeiras máscaras foram confeccionados a partir de cascas de árvores; depois fabricaram-nas de couro (forradas de pano), de pau e de cobre, e o seu uso remonta aos disfarces das festas de Baco e à origem da tragédia, tendo-se servido delas, alternativamente, as festas religiosas, a elegância, a conspiração, o teatro, o crime, jogo etc. Os atores gregos e romanos representavam mascarados. Em França serviram-se de máscaras em algumas festas do século XIV; e, a propósito dos festins e justas que se deram para celebrar a chegada de Isabel de Baviera a Paris, diz um historiador que "príncipes e princesas, fidalgos e damas se entregaram, à sombra das máscaras com que ocultavam o rosto, os excessos da devassidão". Carlos VI gostava dos bailes de máscaras, que começaram nessa época; e as mulheres da corte de Francisco I foram as que primeiramente adotaram as máscaras loups, que eram de veludo forrado de tafetá branco. Nesses tempos de confusão feudal, os senhores, depois de terem saqueado os transeuntes, escondiam-se muitas vezes à ação da justiça, usando máscaras; outros iam mascarados ao momo e ao jogo de azar. Em 1535 foi decretada pelo parlamento a apreensão de todas as máscaras e proibida a sua fabricação. O reinado de Henrique III vulgarizou definitivamente as máscaras. Os cortesões, assim como as damas, usavam loup, e o Henrique III dormia com uma máscara untada por dentro, com pomada e alvaiade. No dia de entrudo de 1583 saiu o rei com seus amigos prediletos, mascarados, pelas ruas de Paris. No tempo de Henrique IV só os fidalgos e as donzelas nobres tinham o privilégio de usar máscaras. No tempo de Luís XIII caiu em desuso o uso da máscara. A revolução proscreveu as festas do carnaval, todavia, os franceses, em 1799, restabeleceram a liberdade do enigmático objeto.
21 de fev. de 2021
A origem da "MÁSCARA"
14 de fev. de 2021
A origem da "GUERRA"
A origem da "GUERRA"
A palavra é explicada etimologicamente pelo alemão wërra, que corresponde ao moderno wirre, que significa confusão, discórdia, contenda, e daí se originam também o baixo latim verre (século IX), o holandês medieval werre e o inglês war. O antigo alto alemão wërra está em relação com o verbo moderno werwirren (confundir, perturbar) porque representava briga, querela (em francês mêtée), ou “zuffa alla mescolata", de que fala Guicciardini, descrevendo a batalha de Fornovo que era própria dos alemães, segundo observa Pianigini, em oposição à guerra de esquadrões contra esquadrões, própria dos romanos (latim bellum, correspondente a duellum e praelium). Bellum, que podia se confundir com bellus (belo), foi abandonado pelas línguas neolatinas, sendo aceito o vocábulo germânico, que melhor corresponde às novas formas de combater.
12 de fev. de 2021
31 de jan. de 2021
A origem dos "SINOS"
A origem dos sinos
A palavra sino tem sua origem no latim signum, e significa: sinal, marca. Conquanto é difícil descobrir a origem dos sinos, é muito curiosa a sua história. Entre os antigos fazia-se uso dos sinos tanto nas atividades profanas como nas sagradas; informa-nos Estrabão que se anunciava as horas do mercado pelo toque de um sino; também se lê em Plínio que em volta do sepulcro de um rei da Toscana estava pendurada uma grande fileira de sinos. Costumavam os romanos marcar a hora do banho com o toque de uma sineta; os guardas noturnos também traziam uma sineta que tinha por fim despertar os criados nas casas dos grandes. Também está ainda por averiguar a data em que se começou a fazer uso dos sinos nas igrejas para convidar os fiéis à oração, à missa etc., mas supõe-se, e é crença quase geral, que um bispo de Nola, por nome Paulino fora o primeiro que no ano de 400, pouco mais ou menos da nossa era, introduziu este uso nas igrejas da sua diocese.
27 de set. de 2020
A origem do "OSTRACISMO"
A origem do "OSTRACISMO"
Ostrakon
era um vocábulo que os gregos da antiguidade empregavam para designar os
recintos de barro ou alvenaria em que eram encerrados os cidadãos considerados perigosos à
segurança do Estado. Na explicação de Houaiss, era o desterro político, que não
importava ignomínia, desonra nem confiscação de bens, a que se condenava, por
período de dez anos, o cidadão ateniense que, por sua grande influência nos
negócios públicos e por seu distinto merecimento ou serviços, se receava que
quisesse atentar contra a liberdade pública.
A origem da palavra "ETAPA"
A origem da palavra "ETAPA"
Na sua origem, a palavra “etapa” (do francês étape) designava o conjunto de víveres e forragens preparados para serem distribuídos às tropas quando chegavam ao ponto que lhes era designado para descansarem e passarem a noite. Ainda hoje, na terminologia das casernas, tem significação parecida. Entre outros sentidos, significa a distância existente entre uma paragem e outra em qualquer percurso.
O uso do termo "VÍRUS"
O uso do termo "VÍRUS"
20 de set. de 2020
Origem das cartas de Jogar (BARALHO)
Origem das cartas de Jogar
Divergem muitíssimo as opiniões sobre a origem das cartas de jogar.
Segundo uns foram inventadas pelos chineses no principio do século XII, levadas pelos mongóis para a Ásia Ocidental e introduzidas na Europa pelos cruzados, segundo outros foram levadas para Itália pelos romanos. Finalmente, segundo Duchesne, foi entre os anos 1369 e 1392 que elas apareceram pela primeira vez em França, atribuindo-se a sua invenção a Jacques Gringonneur, pintor medíocre dessa época.
O que há, porém, de positivo é que as mais antigas cartas conhecidas, foram fabricadas no século XIV, em Veneza.
As mais antigas cartas de fabricação francesa foram pintadas á mão por Gringonneur em 1392, para o rei Carlos VI.
Os baralhos primitivos eram simples coleção de estampas, destinadas mais á instrução que ao divertimento dos homens.
Com a invenção da gravura, no século XV, as cartas aperfeiçoaram-se e multiplicaram-se infinitamente.
Os primitivos baralhos eram adornados com figuras muito diferentes das usadas hoje; estas, segundo a opinião de alguns autores, remontam ao século XVI.
A maior parte destes autores diz que o rei de espadas (pique) Davi, é o emblema de Carlos VII; o rei de ouros (correaux) Carlos representa Carlos Magno ; o rei de copas (coeur) é a figura de César, finalmente, o rei de paus (trefle) representa Alexandre.
César e Alexandre não são certamente o imperador de Roma e o rei da Macedônia, mas sim soberanos franceses, pois as cabeleiras, com que eles são representados, não são peculiares aos macedônios ou romanos mas sim aos franceses daquela época e ainda porque nas cartas antigas são sempre representados os mantos reais adornados com flores de lis, que os franceses usavam.
A dama de paus — “Argine”, anagrama de Regina — representa a rainha Maria de Aujon, mulher de Carlos VII; a dama de espadas (Gallas) representa a legendária guerreira Joana d'Arc; a dama de ouros, representa a imperatriz Judite, mulher de Luís, o benigno, segundo uns, e Machel, Agnés Sorel, segundo outros; a dama de copas significa Isabel de Baviera, mulher de Carlos VI.
Ogier e Lancelot, valetes de escadas e paus, são dois heróis do tempo de Carlos Magno e companheiros deste; Heitor de Gallardon e Lahire, valetes de copas e ouros, são dois notáveis capitães do tempo de Carlos VII.
Os azes (az deriva-se do latim “as”, que designava uma moeda dos romanos), significavam riqueza e dinheiro.
Os pontos tinham ainda, a sua significação: — as espadas e os ouros (piques e carreaux) representavam as armas assim chamadas; os paus (trefle) designavam a guarda de uma espada, e as copas (coeur) significava a bravura.
10 de set. de 2020
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6 de set. de 2020
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