25 de nov. de 2012

Quem foram os “Dissidentes”?


A palavra dissidente vem do latim dissidens,entis: afastado.  Dizia-se – antigamente – na Polônia, daqueles que professavam as religiões luterana, calvinista e grega, os quais gozavam do livre exercício de suas crenças. Antes de ser incorporada à Rússia, o rei da Polônia prometeu mediante a pacta conventa tolerar e manter a paz e união entre tais grupos religiosos, com exceção dos arianos e os socinianos, que sempre foram excluídos. Hoje, o termo denota uma pessoa que diverge de opiniões, princípios, idéias, crenças, condutas etc. Exemplos: de Machado de Assis, em “Papéis Avulsos”: “Esta frase foi proposta por Sebastião Freitas, o vereador dissidente, cuja defesa dos Canjicas tanto escandalizara os colegas”; em “Esaú e Jacó”: “Aliás, os dissidentes já o haviam excomungado também, declarando abominável a sua memória, com aquele ódio rijo, que fortalece alguma vez o homem contra a frouxidão da piedade.”;  José do Patrocínio, em “Pena de Morte”: “Motta Coqueiro, cordato por índole, achou-se por isso mesmo a braços com grandes e insuperáveis dificuldades, visto como insistia no congraçamento dos campos dissidentes, único meio de fortalecer o partido.

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É isso!

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