25 de nov. de 2012

Quem era o “Eclético”?


A palavra eclético vem do grego eklektikós: eu escolho, em referência a filósofos do século III da Era Cristã, que selecionavam as opiniões as quais tomavam como melhores que a de outros pensadores, pois eram formuladas sem a orientação de nenhuma escola filosófica específica. Tais filósofos foram também chamados “novos platônicos”, uma vez que seguiam em muitos aspectos à filosofia de Platão. Entre os nomes mais conhecidos, destacavam-se: Plotino, Porfírio, Jâmblico, Máximo, Eunápio e o imperador Juliano, todos considerados pela igreja como inimigos do cristianismo. Para nós, eclérico é, na definição dos dicionários Aulete e Houaiss: o que inclui uma mistura de elementos selecionados em várias fontes, que seleciona o que parece ser melhor em várias doutrinas, métodos ou estilos. Exemplo de Machado de Assis, em “Balas de estalo”: “Conheci um médico, que dava alopatia aos adultos, e homeopatia às crianças, e explicava esta aparente contradição com uma resposta épica de ingenuidade: — para que hei de martirizar uma pobre criança? A própria homeopatia, quando estreou no Brasil, teve seus ecléticos; entre eles, o Dr. R. Torres e o Dr. Tloesquelec, segundo afirmou em tempo (há quarenta anos) o Dr. João V. Martins, que era dos puros. Os ecléticos tratavam os doentes, "como a eles aprouvesse". É o que imprimia então o chefe dos propagandistas.”

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É isso!

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