A palavra eclético vem
do grego eklektikós: eu escolho, em referência a filósofos
do século III da Era Cristã, que selecionavam as opiniões as quais tomavam como
melhores que a de outros pensadores, pois eram formuladas sem a orientação de
nenhuma escola filosófica específica. Tais filósofos foram também chamados
“novos platônicos”, uma vez que seguiam em muitos aspectos à filosofia de
Platão. Entre os nomes mais conhecidos, destacavam-se: Plotino, Porfírio,
Jâmblico, Máximo, Eunápio e o imperador Juliano, todos considerados pela igreja
como inimigos do cristianismo. Para nós, eclérico
é, na definição dos dicionários Aulete e Houaiss: o que inclui uma mistura de
elementos selecionados em várias fontes, que seleciona o que parece ser melhor em várias
doutrinas, métodos ou estilos. Exemplo de Machado de Assis, em “Balas de estalo”:
“Conheci um médico, que dava
alopatia aos adultos, e homeopatia às crianças, e explicava esta aparente
contradição com uma resposta épica de ingenuidade: — para que hei de martirizar
uma pobre criança? A própria homeopatia, quando estreou no Brasil,
teve seus ecléticos; entre eles, o
Dr. R. Torres e o Dr. Tloesquelec, segundo
afirmou em tempo (há quarenta anos) o Dr. João V. Martins, que era dos puros. Os ecléticos tratavam os doentes,
"como a eles aprouvesse". É o que imprimia
então o chefe dos propagandistas.”
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É isso!
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