24 de nov. de 2012

Os sentidos de "Bacanal"


A palavra bacanal vem do latim  bacchanal, bacchanalis, que eram festas celebradas pelos romanos em honra de Baco, os quais imitavam as orgias que se realizavam na Grécia. Baco, também chamado Dionísio, na mitologia, era filho de Zeus e Semele, o qual fora educado pelas Ménades, as ninfas do monte Nisa, de onde originou o seu nome. Segundo a lenda, Baco (ou Dionísio) foi o primeiro a realizar plantações de uvas, daí ser considerado o “deus do vinho”. Era representado na figura de um jovem alegre, levando em uma de suas mãos um bastão enfeitado com hera e pâmpanos, e na outra um cacho de uvas ou um copo de vinho. Da mesma origem temos as palavra: bacantes (do latim  bacchantes), que eram as sacerdotisas que se incumbiam do culto a Baco; báquico (do grego bakchikós), que se relaciona a Baco ou ao vinho; baquista, que é dado à embriaguez, ou que gosta de orgias. O termo bacanal denota, também, devassidão, desordem, tumulto etc. Na linguagem popular é sinônimo de suruba, que uma orgia sexual da qual participam três ou mais pessoas. Exemplo de Joaquim de Macedo, em “As Vítimas Algozes”: “A bacanal se completa: com a cura dos enfeitiçados, com os tormentos das iniciações, com a concessão de remédios e segredos de feitiçaria mistura-se a aguardente, e no delírio de todos, nas flamas infernais das imaginações depravadas, a luxúria infrene, feroz, torpíssima, quase sempre desavergonhada, se ostenta.”



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É isso!

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