6 de nov. de 2012

O barbeiro “Fígaro”...


Fígaro é uma famosa personagem inserida na trilogia dramática: “O Barbeiro de Sevilha”, “O Casamento de Fígaro” e “A Mãe Culpada”, de autoria do dramaturgo francês Pierre-Augustin Caron de Beaumarchais, que nasceu em 1732 e morreu no ano de 1799. Com o tempo o termo tornou-se popularmente familiar para designar o nosso tradicional barbeiro. Exemplos de Lima Barreto, em seu “Triste Fim de Policarpo Quaresma”: “Ricardo entrou num barbeiro na Rua Marechal Deodoro, Salão Rio de Janeiro, e fez a barba. O fígaro deu-lhe informações sobre a vila e ele se deu a conhecer. Havia certos circunstantes, um deles tomou-o a seu cargo e daí em pouco estava relacionado;” e do seu “Marginalia”: “Aborrecido e incomodado com a vaia da petizada, o macaco resolveu dirigir-se a um barbeiro e pedir-lhe que amputasse a sua cauda. O "fígaro" recalcitrou e não quis atendê-lo. O macaco insistiu e ameaçou-o de furtar-lhe a navalha, caso não fizesse a operação que solicitava. O barbeiro, muito instado e ameaçado, consentiu e Simão voltou à rua extremamente contente.”

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É isso!

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