19 de fev. de 2012

“Dicionário de Baianês”

Nivaldo Lariú organizou um excelente trabalho intitulado “Dicionário de Bainês” (1991), com o qual traz ao público uma ampla seleção de termos e expressões próprias do linguajar baiano. Dentre os 1200 verbetes, faço menção de alguns, a título de curiosidade e de divulgação do trabalho:

Cuspido e escarrado – idêntico, muito parecido;

Dar rasteira em cobra – cambalear (bêbado);

Empata-foda – pessoa inconveniente, que aparece na hora errada;

Fazer um lelê – Dar uma trepadinha;

Jogar os cajás – botar pra quebrar;

La no cu da perua – longe pra cacete;

Moral de jegue - falsa moral;

Nó-cego - pessoa complicada;

Ozadia - libertinagem, sacanagem;

Pé-de-pica - coisa ruim;

Queimar a rodinha - dar o rabo;

Roer beira de penico – estar em fase ruim da vida, sem dinheiro, desempregado;

Solto na buraqueira ­– à vontade, livre pro que der e vier;

Tamborete-de-puta – pessoa de baixa estatura;

Virado no cão – muito puto da vida;

Xurumela - papo furado, história mal contada.

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