Maracanã, o nome do grande estado de
futebol localizado na capital do Rio de Janeiro, é de origem tupi maracá-nã: que imita o maracá (instrumento semelhante ao chocalho usados nas
celebrações indígenas). Designa o termo, no tupi, uma espécie de papagaio, como
nesse exemplo de José de Alencar, do seu romance “O Sertanejo”: “Já se ouviam grazinar as maracanãs entre os leques sussurrantes
da carnaúba e repercutirem os gritos compassados do cancã, saltando pela relva.
O primeiro casal de marrecas, naquele instante chegado das margens de Parnaguá,
a centenas de léguas, banhava-se nas águas de um alagado produzido pela chuva.”
E nesse, de Franklin Távora: “O estalar
do milho despertou um rapazito, que, achando-se ali para enxotar as maracanãs que destrõem os milharais,
adormecera ao calor do meio dia na extremidade da vazante debaixo de uma latada
formada pelos ramos de um pé de maracujá que, com a frescura do solo, se
mostrava verdejante e florido.”
É isso!
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