22 de out. de 2012

Clássicos descuidos de traduções


São curiosos os descuidos que tem escapado a alguns tradutores. O Evangelho é um exemplo frisante destes descuidos. É bem conhecida a frase bíblica: “É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha, do que entrar um rico no reino do céu”. Segundo debatedores, quem traduziu o trecho, do grego para o latim, confundiu os dois termos Kamelos (camelo) e Kamilos (calabre ou corda grossa),  de onde permaneceu  a frase incorretamente empregada.
Du Pinet, traduzindo Plínio, na parte em que se refere ás duas espécies de mármores: Lápis Munidicus  e Lápis Sinandicus, apresenta estas denominações como sendo os nomes de dois nobres romanos.
Coeffeteau traduzindo Flores, fez da cidade Corfinium o capitão Corfinius.
O abade Thiers, apesar de ser um grande erudito, sustentando uma polêmica literária com Mabillon, citou a prase de Philon:  Omnis bonus liber, traduzindo-a da seguinte forma: “Todo o livro tem sempre alguma coisa, de bom. Mas o que Philon diz não é isto; é que—Todo o homem de bem é livre”.
O abade Prevost, traduzindo “A viagem de Towston”, encontrou um trecho onde se diz que o navegador inglês, não tendo velas inteiras, serviu-se de uma bonnét (vela pequena) e com ela navegou.

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É isso!

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