Sol de janeiro,
sempre anda atrás do outeiro.
Vai-te embora janeiro, cá fica o meu cordeiro.
Fevereiro coxo, em seus dias vinte e oito.
Fevereiro faz dia, e logo Santa Maria.
Fevereiro coveiro, faz a perdiz ao poleiro.
Quando trovejar em março, aparelha os cubos e o braço.
Água de março, pior é que nódoa no pano.
Em março, queima a velha o maço
No principio ou no fim, abril só é ser ruim.
As manhãs de abril são doces de dormir.
Em abril vai onde hás de ir, e torna ao teu covil.
Maio hortelão, muita palha, pouco pão.
Em maio vai, e torna com recado.
Em junho, foi-se em punho.
Feno, alto ou baixo, em junho é segado.
Maio pardo, junho claro.
Junho, Julho e Agosto, senhora, não sou vosso.
Agosto madura, setembro vindima.
Agosto tem a culpa, setembro leva a fruta.
Setembro ou seca as fontes, ou leva as pontes.
Do Natal a Santa Luzia, cresce um palmo o dia.
Passado o Natal, crescem os dias um passinho de pardal
---
É isso!
Janeiro
molhado, se não é bom para o pão, não é mau para o gado.
Vai-te embora janeiro, cá fica o meu cordeiro.
Fevereiro coxo, em seus dias vinte e oito.
Fevereiro faz dia, e logo Santa Maria.
Fevereiro coveiro, faz a perdiz ao poleiro.
Quando trovejar em março, aparelha os cubos e o braço.
Água de março, pior é que nódoa no pano.
Em março, queima a velha o maço
No principio ou no fim, abril só é ser ruim.
As manhãs de abril são doces de dormir.
Em abril vai onde hás de ir, e torna ao teu covil.
Maio hortelão, muita palha, pouco pão.
Em maio vai, e torna com recado.
Em junho, foi-se em punho.
Feno, alto ou baixo, em junho é segado.
Maio pardo, junho claro.
Junho, Julho e Agosto, senhora, não sou vosso.
Agosto madura, setembro vindima.
Agosto tem a culpa, setembro leva a fruta.
Setembro ou seca as fontes, ou leva as pontes.
Do Natal a Santa Luzia, cresce um palmo o dia.
Passado o Natal, crescem os dias um passinho de pardal
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É isso!
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