3 de jun. de 2010

A origem da “Bulimia"


Ao pé da letra, bulimia, que significa apetite exagerado, vem do grego e quer dizer fome de boi. Na prática, diz respeito a um distúrbio psíquico que se expressa em desejo incontrolável de ingerir uma quantidade excessiva de alimentos, culminando com vômitos provocados pelo próprio indivíduo, para que não ganhe peso.

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É isso!

De onde veio o “Cunhado”?


O termo cunhado vem do latim cognatu, que significa nascido do mesmo sangue.O termo latim cognatu foi aportuguesado para cognato, que é o parente consangüíneo pelo lado das mulheres. Em termos gramaticais, diz-se das palavras que provêm de uma raiz comum.

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É isso!

Saiba a diferença entre Abreviação, Abreviatura e Sigla


ABREVIAÇÃO - é a redução ou omissão fonética de parte da palavra. Por exemplo: metrô (em vez de metropolitano), foto (no lugar de fotografia), quilo (por quilograma), tevê (em substituição a televisão), auto (em vez de automóvel), zôo (por zoológico), cine (no lugar de cinema) etc.
ABREVIATURA
- é a redução de palavras a algumas letras ou sílabas, para economizar espaço ou tempo. Por exemplo: V. A. (vossa alteza), abr. (abril), Sl. (Salmos), km/h (quilômetro por hora) etc.
SIGLA - é um caso especial de abreviatura, que consiste no agrupamento das letras iniciais das principais palavras de uma determinada instituição. Por exemplo: SBB (Sociedade Bíblica do Brasil), ICP (Instituto Cristão de Pesquisa), ONU (Organização das Nações Unidas) etc. 
Algumas siglas são oriundas de outras línguas, principalmente do inglês. Por exemplo: AIDS - síndrome da imunodeficiência adquirida ou síndrome de deficiência imunológica adquirida (Acquired Immunological Deficiency Syndrome). Em Portugal emprega-se a forma SIDA; UFO - objeto voador não-identificado (Unidentified Flying Object). Por causa da assiduidade do uso, algumas siglas acabaram por se transformar em legítimas palavras. Por exemplo: LASER ­- amplificação da luz por emissão estimulada de radiação (Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation); RADAR - busca e detecção por meio de ondas radioelétricas (Detecting and Ranging).

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Saiba a diferença entre “Ditos Populares”, “Disparates”, “Fraseados de Botequim” e “Frases Feitas”


DITOS POPULARES - Trata-se de sentenças, frases ou expressões cujo objetivo é caracterizar uma situação ou identificar um estado. Por exemplo: “Filha de onça nasce com pintas que nem a mãe.” / “Quem por gosto corre não se cansa.” / “Contente como barata no bico da galinha.” / “Perdido como cachorro que cai do caminhão de mudança etc.”

OS DISPARATES -
São frases aparentemente sem sentidos, exclusivas da linguagem oral. Exemplos: “Que importa ao pires se quem bebe o café tem ou não bigodes?” / “Que é que tem a ver as ceroulas com as calças?” etc.

FRASEADOS DE BOTEQUIM - São espécies de “soluções” ou “fórmulas” dos comerciantes para não vender fiado; usadas com mais freqüência nas pequenas cidades. Exemplos: “Fiado só quando o Brasil pagar a dívida externa.” / “Fiado só para maiores de noventa anos acompanhados dos pais.” / “Fiado? Só no feriado quando o boteco está fechado.” / “Freguês educado não cospe no chão, não pede fiado nem diz palavrão.” / “Fiado só para um bom amigo, e um bom amigo jamais pede fiado.”

FRASES FEITAS -
O brasileiro é especialista em cunhar frases feitas. Para cada assunto, há sempre uma expressão na ponta da língua. Por exemplo: “Jogar verde para colher maduro.” / “Comer gato por lebre.” / “Fazer de gato e sapato.” / “Marinheiro de primeira viagem.” / “O que não mata, engorda.” / “Maria vai com as outras.” / “Virou casa da mãe Joana.” / “Para o que der e vier” / “Meter os pés pelas mãos” / “Pôr a barba de molho” / “Botar no chinelo” / “De cabo a rabo” etc.

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É isso!

Como era a Língua Portuguesa antigamente?


O primeiro documento literário escrito no idioma português surgiu a partir do século XII, quando havia o predomínio da língua falada. A cantiga, a seguir, é considerada o marco inicial da literatura portuguesa. Foi escrita por Paio Soares de Taveirós, provavelmente em 1198, em homenagem à ribeirinha Maria Ribeiro. Note-se que muitos termos e construções sofreram profundas transformações ou nem existem no português moderno:
No mundo non me sei parelha,
mentre me for como me vai,ca já moiro por vós - e ai!mia senhor branca e vermelha,queredes que vos retraiaquando vos eu vi en saia!Mau dia me levantei,que vos enton non vi fea!
E, mia senhor, dês aquel dia’ai!
me foi a mi mui mal,e vós, filha de don PaaiMoniz, e ben vos semelhad’haver eu por vós guarvaia,pois eu, mia senhor, d’alfaianunca de vós houve nen heivalia d’ua correa.

A partir do século XVI, com as obras de Luís Vaz de Camões, especificamente "Os Lusíadas", de 1572, a Língua Portuguesa se uniformiza e adquire as características atuais.
O soneto seguinte, desse mesmo autor, remonta a uma passagem bíblica que narra a história de Jacó e de seu amor pela filha de Labão, Raquel. Observe:
Sete anos de pastor Jacob servia

Labão, pai de Raquel, serrana bela;
Mas não servia ao pai, servia a ela,
E a ela só por prêmio pretendia.
Os dias, na esperança de um só dia,

Passava, contentando-se com vê-la;
Porém o pai, usando de cautela,
Em lugar de Raquel lhe dava Lia.
Vendo o triste pastor que com enganos

Lhe fora assim negada a sua pastora,
Como se a não tivera merecida,
Começa de servir outros sete anos,

Dizendo: - Mais servira, se não fora
Para tão longo amor tão curta a vida!
Todas as línguas passam por um processo de evolução contínua. Ninguém pode garantir que o português falado hoje será exatamente o mesmo daqui a cem anos!
Como exemplo, observe, a seguir, um trecho do capítulo primeiro do livro de Gêneses, escrito em três diferentes períodos. O primeiro texto, datado do século XIV, foi extraído de um manuscrito pertencente ao Mosteiro de Alcobaça. O segundo, refere-se a uma tradução da Bíblia para o português, do final do século XIX. No terceiro, encontramos a língua usada nos dias atuais.


TEXTO I - SÉCULO XIV
Eno começo criou Deus o ceeo, e a terra, convem a saber, o ceeo empireo, e os angos, e a materia de todolos corpos, e os quatro elementos, convem a saber, o fogo, e o aar, e a augua, e a terra, e este mundo, que parece, que he feito deles.Mas a terra era vãa e vazia, quer dizer, que a feitura do mundo era sem proveito, e sem fruito, e desapostada.E as treevas eram sobre a face do avisso, que hé a terra, e a feitura do mundo, que era profunda, e escura, e confunduda.E o Spirito do Senhor andava sobre as auguas, quer dizer, que a voontade de Deus andava sobela materia do mundo, assi como a voontade do meestre, que tem ante si a materia, de que quer fazer a casa.E disse Deus, seja feita a luz, e logo foi feita a luz, e vio Deus a luz que era boa, e departiu a luz, e as treevas, e pos nome aa luz dia, e aas treevas noite, e foi feito vespera e manhãa huu dia
(
Megale, Heitor. O Pentateuco da Bíblia Medieval Portuguesa. EDUC e Imago Editora. São Paulo, 1992).


TEXTO II - SÉCULO XIX
No principio creou Deus os céus e a terra.E a terra era sem fórma e vasia; e havia trevas sobre a face do abysmo: e o Espirito de Deus se movia sobre a face das aguas.E disse Deus: Haja luz: e houve luz.E viu Deus que era boa a luz: e fez Deus separação entre as luz e as trevas.E Deus chamou á luz Dia; e ás trevas chamou Noite. E foi a tarde e a manhã, o dia primeiro
(
A BIBLIA SAGRADA. Edição de 1898. Depósito de Literatura Sagrada. Lisboa, 1892).


TEXTO III - ATUALMENTE
No princípio criou Deus os céus e a terra.E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas.E disse Deus: Haja luz. E houve luz.E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e as trevas.E Deus chamou à luz Dia; e às trevas chamou Noite. E foi a tarde o a manhã o dia primeiro
(
A BÍBLIA SAGRADA. Sociedade Bíblica do Brasil, edição corrigida. São Paulo, 1992).


Você deve ter notado que as modificações não foram apenas de ordem morfológica; também ocorreram mudanças fonéticas e sintáticas. Tais fatos são provas incontestáveis de que a língua jamais pára no tempo.

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O significado dos nomes de alguns Estados Brasil


ACRE - A quem diga que tal nome originou-se de um erro de decifração de uma carta. Diz-se que um comerciante chamado João Gabriel de Carvalho Melo escreveu uma carta a uma autoridade solicitando mercadorias. Na carta constava “rio Aquiri” e, como tal autoridade não entendeu a grafia, usou uma palavra que se aproximava do nome, ou seja “Acre”.

AMAPÁ- Do tupi: ama’pa: nome de uma árvore.
AMAZONAS - Diz-se que, em 1541, o capitão Francisco Orelhana encontrou junto à Foz do Nhammundá uma tribo de índias guerreiras com a qual travou luta, o que lhe inspirou a dá o nome das mitológicas amazonas de Termodunte.
BAHIA - Recebeu esse nome por causa de sua extensa enseada. O “h” existente no nome não possui nenhum valor etimológico, mas apenas histórico. Baía nada mais é do que uma reentrância numa costa, menor que um golfo, ou uma lagoa comunicante com um rio. A designação “de todos os santos, dada à Bahia, remonta ao fato de tal localidade ter sido descoberta no dia de Todos os Santos (1° de novembro de 1526).
GOIÁS - Do tupi: gwaya (guaiás): “gente semelhante, da mesma raça”. Os guaiás eram índios.
MINAS GERAIS - Tal nome foi conseqüência do muito ouro existente na região.
PARÁ - Do tupi: pa’rã: “mar”.
PARAÍBA - Do tupi: pará = “rio, mar” + aiba = “ruim, impraticável, imprestável”.
PARANÁ -Do tupi: pará = “mar” + = “semelhante”, ou seja: “semelhante ao mar”.
PERNAMBUCO - Do tupi: para’nã = “rio caudeloso” + pu’ka (de pug) = “furar, rebentar”, ou seja: “rio ou mar furado”.
PIAUÍ - Do tupi: pi’au, provavelmente “peixe grande”.
RIO DE JANEIRO - Recebeu esse nome pelo fato de ter sido descoberto em 1° de janeiro.
RONDÔNIA - Nome dado em 1945 por Roquette Pinto, em homenagem a Rondon.
TOCANTINS - Do tupi: tu’kã tim: “bico, nariz ou cabeça de tucano”.
SERGIPE - Do tupi: si’riupe: “no rio dos siris”.

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Que relação há entre a “Alma” e o “Desenho Animado”?


A palavra animado vem de ânimo (espírito, vida, coragem). Em latim “anima” quer dizer “alma, sopro, ar, vento”. Assim, ao pé da letra, o desenho é animado porque possui “ânimo”, isto é, “anima”, ou seja: "alma".
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Os dois “Portugueses”


Embora as regras gramaticais do português brasileiro sejam as mesmas do português de Portugal, nota-se, especificamente na linguagem coloquial, variações em todos os níveis: fonético, morfológico, lexical, sintático e semântico.Como exemplo, apresentamos, a seguir, algumas expressões usadas com muita freqüência pelos portugueses, e que são totalmente desconhecidas pelos brasileiros. Segue-se também uma lista de palavras grafadas de forma diferente nos dois países, mas que designam as mesmas coisas. Veja:
BRASIL
PORTUGAL
ACOSTAMENTO
BERMA
AQUECEDOR
ESQUENTADOR
BANHEIRO
CASA DE BANHO
BONDE

ELÉTRICO
CAIPIRA, MATUTO
SALOIO
CAMINHÃO
CAMIÃO
CAMISOLA
SUÉTER
CARDÁPIO
EMENTA
CUECAS
CALCINHAS
DANÇAR
DAR NO PÉ
DELEGACIA
ESQUADRA
DUREX
FITA-COLA
MUITA VONTADE DE FAZER ALGO
ESTAR DESERTO
FICAR FURIOSO OU IRADO COM ALGUÉM
ESTAR LIXADO
FAZER GOZAÇÃO COM ALGUÉM
ESTAR A ENTRAR COM ALGUÉM
FICAR MALUCO, ENLOUQUECER
DAR EM DOIDO
FICAR PELADO, NU
ESTAR EM PELOTA
FILA
BICHA
GELADEIRA
FRIGORÍFICO
JOGO AMISTOSO
JOGO AMIGÁVEL
MAMÃO
PAPAIA
MANICURE
MANICURA
MEIA MASCULINA
PEÚGA
MENINO
MIÚDO
MOSCOU
MOSCOVO
MOTORISTA DE CAMINHÃO
CAMIONISTA
NECROTÉRIO
MORGUE
NU EM PÊLO
NU EM PELOTE
NU EM PELOTE
AUTOCARRO
PAGAR O ALUGUEL DO APARTAMENTO
PAGAR A RENDA DO ANDAR
PEDÁGIO
PORTAGEM
PEDESTRE
PEÃO
REJEITAR UM NAMORO OU PAQUERA
DAR SOPA
ROMARIA
ROMAGEM
SORVETE
GELADO
SURRA OU SOVA
TAREIA
TREM
COMBOIO
TROCO
CEMASIA
VELÓRIO
VELAÇÃO

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Existe um Estado brasileiro onde se fala melhor o Português?


Segundo os lingüistas, não há um local específico no Brasil onde se fala um Português melhor ou mais sofisticado. Em todas os Estados brasileiros o idioma é o mesmo. O que existem são particularidades lingüísticas próprias de cada região. Na Paraíba, por exemplo, abacaxi, além de ser um fruto espinhoso, pode indicar uma coisa difícil de resolver; o pulmão é também o bofe; uma moça bonita é uma tetéia; urso, um amigo falso. No Ceará, alma é uma assombração; um cavalo magro é um cabide; quem faz intrigas ou fofocas, faz fuá; um homem esfomeado ou faminto, é um homem arado de fome; a namorada ou o namorado pode ser um xodó. No Pará, arribar é a mesma coisa que erguer ou suspender; um homem fraco, adoentado e sem ânimo para o trabalho, é um molongó; algo que acontece com muita freqüência é um tétété. Na Amazonas, uma pessoa fracassada ou infeliz, pode ser uma caipora; o pescoço ou garganta, é o gógó; pensar muito sobre algo, é matutar; uma senhora ou mulher, é uma cunhã. Na Bahia, bulir é mexer, mover, agitar; a prostituta é uma rapariga. No Pernambuco, o diabo é um tinhoso; o agiota é chamado de vinagre; chuva miúda ou fraca, é xi-xi-xi. No Rio Grande do Sul, descer é apear; um menino é um guri; casar-se ou adquirir família é afamiliar. Em Minas Gerais quase tudo é um trem, menos o próprio trem: Pega os trem que lá vem a coisa! E assim por diante. Cada região possui um linguajar específico, que não é melhor nem pior do que outro: é apenas diferente. O que na Bahia é aipim, em São Paulo é mandioca e no Piauí é macaxeira. Dependendo da região, a carne-seca pode ser carne-de-vento, carne-do-ceará, carne-do-sertão, carne-do-sul, jabá, sumaca, charque, iabá, sambamba etc. Quem não conhece o oxente nordestino? Quem já não ouviu o tchê gaúcho? Quem nunca brincou com o uai mineiro?

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Que países falam a Língua Portuguesa?


A Língua Portuguesa estende-se geograficamente pelos cinco continentes: Europa (Portugal), América (Brasil), África (Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe), Oceania (Timor Leste) e Ásia (na modalidade) está presente em várias regiões: Goa, Damão, Diu, Sri Lanka, Java, Malaca, Macau e na ilha de Ceilão. É sem dúvida uma das línguas mais faladas no mundo, a sexta em número de falantes.

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Os Apelidos


A maioria das pessoas recebe, seja na infância, seja na fase adulta, algum tipo de apelido. Normalmente, os apelidos dados durante a infância são quase sempre frutos dos mimos dos pais ou de algum parente. Por exemplo: de Ivanete, Netinha; de Daniel, Dedéu; de Maria José, Zezé etc. Há apelidos que são, digamos, conseqüências naturais do próprio nome. Por exemplo: de José: Zé, Zezinho, Zeca, Juca etc.; de Francisco: Chico; de Sebastião: Tião; de Antônio: Toninho, Totonho, Tonho, Totó; de Luís: Lula, Lulu; de Alberto: Bezinho, Bebé, Bebeto; de Joaquim: Quincas; de Manuel: Manuca, Manduca; de Raimundo: Mundico etc. Alguns são conseqüências de profissões, características físicas, de rivalidades, do local onde vivem, da religião que freqüentam etc. Por exemplo: Perninha, Cabeção, Zoião, Bocão (por características físicas), Pedro Saci (por ter uma só perna), Bartimeu Cego (por não enxergar), Irmão (por ser crente), Beato (por ser muito católico), Ceará (por ter nascido neste Estado), João do Brejo (por morar no Brejo), Zé Bituca (por fumar restos de cigarros), Pé-de-Cana (por alcoolismo inveterado), Zé Açougueiro (por trabalhar em açougue) etc.

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A “História” da “Estória”


Embora haja quem admita a forma estória como narrativa de ficção, e história como narrativa de fatos reais, os bons gramáticos reconhecem apenas história, seja qual for o sentido. Exemplos: História Geral, História da América, História do Brasil, histórias da Bíblia, história da carochinha, história em quadrinhos, história para boi dormir etc. Exemplo da Bíblia: “Os mais sucessos pois de Abias, tanto os seus caminhos com as suas palavras, estão escritos na história do profeta Ido” (2 Cr. 13:22).A forma estória, segundo especialistas, é um neologismo criado na década de quarenta por alguns folcloristas. A idéia era tornar distinta a história como conto, ou seja, narrativa de cunho popular - da história real, é, narrativa de acontecimentos verídicos dos povos. Tal palavra já consta no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa. É também freqüentativa em títulos de livros. Por exemplo: Primeiras Estórias, Estória do Menino Espantado, Estórias Pitoresca da História do Brasil etc.

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Pai, Avô, Bisavô e... O que vem depois?


A sequência correta, do ponto de vista formal, seria: pai, avô, bisavô, trisavô e tetravô. Em relação à forma tataravô (equivalente a trisavô), trata-se de uma variante popular oriunda da junção do vocábulo avô com a palavra tatá (pai, na linguagem infantil).

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“Esposa” e “Mulher”: existe diferença?


Etimologicamente a palavra esposa (do latim sponsa, mulher que está prometida para o casamento) designa a noiva (ou a prometida). Ao pé da letra, portanto, o cônjuge do sexo feminino deveria chamar-se mulher. Todavia, é bom ressaltar, porém, que os dicionaristas modernos já concebem à esposa o mesmo sentido de mulher.

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A “Baía” da “Bahia”


O h existente no nome Bahia não tem, foneticamente, nenhuma função lingüística; grafa-se deste modo apenas para manter a grafia original. Porém, os termos derivados dessa palavra devem ser grafados sem o h. Por exemplo: baiano, baianismo, baianice, baianidade, coco-da-baía, laranja-da-baía etc. Já à forma baía (sem h) refere-se a um pequeno golfo, uma lagoa comunicante com um rio.

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